La economía convencional comparte varias características con la psicología tradicional: individualismo, acontextualismo, e irrelevancia social y ecológica. La psicología comunitaria ha sido una respuesta a la psicología tradicional pero no ha considerado la crítica a la economía convencional, con la que comparte supuestos, ni la dimensión económica de las comunidades. Reflexiono sobre la experiencia de promover alternativas al paradigma dominante, centrado en el crecimiento económico y la competitividad global, en Manchester, Inglaterra, y sobre el aspecto psico-comunitario de este proyecto. Aunque la psicología comunitaria puede ayudar a articular valores alternativos, proporcionando herramientas conceptuales y prácticas para los movimientos sociales contrahegemónicos, el camino desde la práctica de la psicología comunitaria hasta la de los movimientos sociales no es evidente.

Conventional economics shares a number of characteristics with mainstream psychology: individualism, acontextualism, and both social and ecological irrelevance. Community psychology has been one response to the shortcomings of mainstream psychology, but has not typically engaged with criticisms of the conventional economics with which it shares assumptions, nor with the economic dimension of community. I reflect on experience promoting alternatives to the dominant economic growth / global competitiveness policy paradigm in the region of Manchester, England, and on the community psychological nature of this project. Community psychology can help articulate an alternative set of values and provide conceptual and practical tools for counter-hegemonic social movements, but the path from community psychology praxis to social movement praxis is not obvious.

Este artigo explora questões da identidade e cultura no tocante às atuais crises sistemáticas que desafiam a vida humana neste planeta. Problematiza-se a intensa busca pelo crescimento econômico e cultura do consumo. Utiliza-se o conceito de complexos da Ideologia-Ação-Estrutura para entender a natureza de caráter saturante da dominação social, política e econômica. Assim, exploram-se as intervenções nestes complexos, que assumem características da educação informal para promover o crescimento cultural, criando cenários novos que objetivam estabelecer uma ideologia e aliança contra-hegemônica. Sugere-se que, ao se conseguir unir intervenções e movimentos ainda fragmentados e localizados, pode existir a esperança que poderia transformar o modo de vida da sociedade para as pessoas em que o enriquecimento cultural apoiaria um modelo econômico e cultural que explorasse menos os recursos ambientais.

This article explores questions of identity and culture in relation to the present systemic crises that confront human life on the planet, problematizing the pursuit of economic growth and consumerist culture. It uses the concept of Ideology-Action-Structure complexes to understand the saturating nature of social, political and economic domination, and then explores interventions in these complexes, which all have characteristics of informal education, to promote cultural growth, create new settings and establish a counter-hegemonic ideology and alliance. It is suggested that by joining up fragmented local interventions and movements, there is hope that society's way of life can be shifted to one where cultural enrichment supports a less resource-exploitative economic and cultural model.

A psicologia crítica pode ser mais do que uma crítica que olha para dentro da própria disciplina? A psicologia da libertação surgiu na América Latina na década de 1980. É uma psicologia crítica que tem foco na ação, tomando partido das populações oprimidas do continente. O propositor desta abordagem, Ignacio Martín-Baró, exerceu a psicologia no contexto da guerra civil de El Salvador, sendo ele mesmo uma vítima da opressão do Estado. Desde então, as consequências do conflito social tem sido temas importantes da psicologia da libertação. Outras áreas de foco tem sido a psicologia social Comunitária, com ênfase no papel dos movimentos sociais, e nos comentários e críticas sociais e políticas. Apresentarei uma revisão do campo cobrindo alguns conceitos chaves (conscientização, desideologização, memória histórica, reconstrução da psicologia pela perspectiva do outro), sua abrangência geográfica (na América Latina e em outras regiões), sua organização (a emergência de redes e coletivos da psicologia da libertação) e alguns exemplos de trabalhos relevantes para a compreensão do campo do trauma social, tema deste simpósio.

Can a critical psychology be more than an inward looking critique of the discipline itself? Liberation psychology emerged in Latin America in the 1980s. It is a critical psychology with an action focus, taking sides with the oppressed populations of the continent. The originator of the approach, Ignacio Martín-Baró practiced psychology in the context of the El Salvador an civil war, himself becoming a victim of State repression. The consequences of social conflict have since then been an important theme for liberation psychology. Other areas of emphasis have been community social psychology with an emphasis on the role of social movements and social and political commentary and critique. I will present a review of the field covering some key concepts (conscientisation, de-ideologization, historical memory, reconstruction of psychology from the perspective of the other), its geographical spread (in Latin America and other regions), its organization (the emergence of liberation psychology networks and collectives) and some examples of work that is relevant to social trauma, the theme of this symposium.

The work of Argentinian-Mexican philosopher Enrique Dussel is presented in outline, focusing on his intellectual history as a thinker from the global periphery. We explore his reconstruction of the history of modernity and critique of Eurocentrism, his reconstruction of the later Marx, his concepts of analectics and trans-modernity, and his ethical framework. Finally we consider his relevance for psychology in the context of the debate over modernism, indicating some features of a Dusselian, transmodern psychology.